Por: Luis Beltrán Guerra G. - 10/02/2023
No livro "O Papado na Igreja e no Mundo Hoje: 98", de Diego Tolsada, SM, destaca a surpresa do mundo com a renúncia de "um cansado Bento XVI" do Papado e o aumento do fato para o eleição como seu sucessor de Jorge Mario Bergoglio, da periferia latino-americana e "raramente mencionado na lista dos elegíveis para o papado". A pergunta no "texto" Como caber tanta novidade? A resposta, ainda treme.
A primeira impressão leva a conjugar o acontecimento particular, no contexto da tradição de ser "o Papa" o representante de Deus na terra. Mas, além disso, escolhido por Jesus, seu filho, a quem ele nos enviou para nos instruir sobre como não destruir o que ele havia criado e "em 7 dias". Um edifício que ainda persiste, embora “espancado”, como ninguém mais nega, por “nós mesmos”. Um papado sólido capaz de entender que havia apenas uma linha, “aquela que “o Senhor” estabeleceu e que se fosse distorcida sofreria alteração. A chegada de Cristo "onde mora o Pai", uma vez sentado à direita, expressaria a ele "deixamos uma bíblia com escrita abundante, mas concreta e o Papa, como seu representante lá e até sua morte". Mas também devidamente encadernada a bula "Unam sanctam" contendo "a supremacia da Igreja sobre o Estado". Ou seja, "a hierocracia pontifícia" cuja autoria e defesa corresponderá a Bonifácio VIII. Falaremos dos detalhes mais adiante, imaginamos que assim concluo a “responsabilidade” do “Filho” perante o “Pai”.
Vale lembrar, diante das tarefas da Igreja, que não se deve fazer muito esforço para entender o tortuoso trabalho que tem que ser feito e com eles o Papa, sua autoridade máxima. Alguém do comum diria "teologia pura" e se por curiosidade alguém mais erudito investigasse um pouco mais no "dictionary.cambridge.org seria ainda mais sério ao verificar que se trata nada mais nada menos do que o "estudo de Deus e crenças religiosas". Aqueles que assumem, portanto, a responsabilidade de dirigir a Igreja devem ter em mente, para um pouco mais de complicação, que "desde Gregório VII (1073-1085)" e dos romanos da época nenhum "monarca" cedeu culto ao eclesiástico hierarquia. Ao contrário, os imperadores governaram sem qualquer autoridade para julgá-los ou dirigi-los” (Juan María Laboa, El Papado en la Iglesia y en el Mundo de Hoy: 98).
A rigor, Jorge Bergoglio não pode negar os esforços que fez durante sua longa vida sacerdotal. É praticamente o autor da "Conferência de Aparecida" de 2007, que, conforme se lê, define "a Evangelii gaundiunn" da América Latina", alimentada com a máxima "A doce e reconfortante alegria de evangelizar". O então arcebispo de Buenos Aires advertia que “Deus não põe sua esperança nos poderosos, mas nos pequenos e humildes. Não discrimina nem relativiza”. O texto aprovado contém uma decisiva "mensagem social", que parece distinguir quase todas as intervenções do papa argentino, diante das quais é preciso notar que ele foi mordido pelo que para poucos é a "esquerda", esquecendo-se disso estritamente falando, Atualmente, a confusão quanto às “nomenclaturas” é tão acentuada que, se agirmos com seriedade, acabaríamos afirmando que há esquerda e direita, velhos, menos velhos, jovens e menos jovens. E que a confusão é acentuada. No entanto, Cesar Vidal afirma que a vocação marxista de Jorge Bergoglio está brilhantemente expressa no prólogo do livro “Diálogo entre João Paulo II e Fidel Castro”. Nesse suposto emaranhado, talvez, a expressão O Papa? entre Francisco e Bergoglio. Um suposto jargão. Cesar Vidal afirma que a vocação marxista de Jorge Bergoglio está diametralmente expressa no prólogo do livro "Diálogo entre João Paulo II e Fidel Castro". Nesse suposto emaranhado, talvez, a expressão O Papa? entre Francisco e Bergoglio. Um suposto jargão. Cesar Vidal afirma que a vocação marxista de Jorge Bergoglio está diametralmente expressa no prólogo do livro "Diálogo entre João Paulo II e Fidel Castro". Nesse suposto emaranhado, talvez, a expressão O Papa? entre Francisco e Bergoglio. Um suposto jargão.
Francisco também teve que lidar com a sabedoria de João Paulo II, principalmente em termos de suas mensagens, assim como com a parcimônia alemã de Bento XVI. A mistura de "Pancho", italiano e argentino, talvez não o tenha ajudado. Talvez a máxima atribuída a Montesquieu "Não fale sobre as coisas até que estejam feitas" possa descrevê-lo. Não acreditamos em outro aplicável que, também, é frequentemente invocado “Quem não sabe fala muito e quem sabe não fala”. Bem, o Papa não é sem erudição.
A mídia leva ao livro de Georg Ganswein, prelado da Igreja Católica e secretário pessoal de Bento XVI, através do jornalista Daniel Verdú, em cuja entrevista Francisco descreve como "contos chineses" o desgosto por ter rejeitado as missas em latim, propostas por seu predecessor. "Sua morte (referindo-se a Joseph Ratzinger) foi instrumentalizada por pessoas que querem trazer água para seu moinho." Acrescenta ainda, “quem explora tão bem um santo pai de Deus... não tem ética, é massa de partido, não de igreja”. “Consegui conversar com ele sobre tudo e ele sempre me apoiou… em relação ao casamento gay, conversando com ele sobre garantir o bem-estar deles através das leis de união civil… Finalmente, sobre a possibilidade de demissão por problemas de saúde, Francisco respondeu "A erva nunca morre", expressão que implica o contrário do que se pretende dizer. Jorge também.
O jornal diário traz como manchete a entrevista "A bordo do avião papal". Adicionando “a 10.000 pés de altitude”.
Sarcasmo ou personalidade particular de Bergoglio?
É, com o título deste ensaio, a segunda pergunta para o leitor.
Comentários são bem-vindos.
@LuisBGuerra
As opiniões aqui publicadas são de inteira responsabilidade de seus autores.